Conheça a Tese de Doutorado de Rosiane Limaverde sobre Arqueologia Social Inclusiva!
Esta tese apresenta o estudo de caso da Fundação Casa Grande que utiliza dos conhecimentos sistematizados pela arqueologia, no delineamento de soluções práticas e caminhos frente aos problemas concretos da comunidade de Nova Olinda, Chapada do Araripe, Brasil. Essa comunidade através de suas crianças, pôde legitimar a herança do patrimônio arqueológico como guardiãs da memória local, construindo cidadania e dignificando suas próprias vidas. Essas heranças revividas, foram recriadas e retransmitidas pelas próprias crianças na construção da cidadania: Inventariando, conhecendo, preservando, partilhando e divulgando os antigos e novos saberes. Com essa experiência, pôde-se ainda inferir que a arqueologia deve sim, proporcionar e desenvolver os interesses científicos e sociais de produção de conhecimento sobre a herança cultural numa pequena comunidade,inserida em um macro contexto arqueológico, como a Chapada do Araripe e o Nordeste do Brasil. Neste processo de entrega do patrimônio cultural à contemporaneidade a arqueologia inscreve um potencial fundamental de desenvolvimento de uma Arqueologia Social Inclusiva, embasada numa experiência concreta, mas ao mesmo tempo intangível de reafirmação de identidade.
No dia 31 de março de 2015, a Arqueóloga Rosiane, Fundadora da Fundação Casa Grande apresentou a Tese de Doutoramento”Arqueologia Social Inclusiva: A Fundação Casa Grande e a gestão do patrimônio cultural da Chapada do Araripe”, na Sala dos Capelos, Sala dos Reis de Portugal, na Universidade de Coimbra. Rosiane Limaverde recebeu aprovação por unanimidade com a nota máxima de “Distinção e Louvor” do corpo de júri da prova de doutoramento.
Neste processo, Rosiane Limaverde contou com a orientação da Dra. Maria da Conceição Lopes, Coordenadora do Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Patrimônio, Universidade de Coimbra.